geriatria

Geriatria

Envelhecimento com independência e autonomia

Envelhecimento ativo é o termo adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para classificar o processo de otimização das oportunidades de saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas à medida que elas envelhecem. A geriatria é a especialidade médica que atua na promoção desse envelhecimento bem sucedido.

Para que isso seja possível, dois aspectos importantes são trabalhados: autonomia e independência. Autonomia para tomar decisões no dia a dia e independência para viver com alguma ou nenhuma ajuda de outras pessoas.

Além de lidar com doenças como as demências, a hipertensão arterial, o diabetes e a osteoporose, o geriatra também trata de problemas com múltiplas causas, como tonturas, incontinência urinária e tendência a quedas. O Instrumento de avaliação utilizado chama-se AVALIAÇÂO GERIÁTRICA AMPLA e é muito importante devido a Complexidade do idoso:

geriatria
  • Doenças ocultas
  • Coexistência de múltiplas doenças (Multimorbidade)
  • Polifarmácia
  • Incapacidade e perda funcional
  • Síndromes Geriátricas (incontinência urinária, insuficiência cognitiva, quedas, imobilidade, insuficiência social/familiar)
  • Fragilidade e Sarcopenia
  • Apresentações atípicas de doenças
  • Maior probabilidade de morte / final da vida / doença sem perspectiva de cura
  • Outra ação importante é avaliação focada na Conciliação medicamentosa, exclusão/substituição de medicamentos impróprios para idosos e minimização da Polifarmácia.
Dra. Lidiane Nitsche

Dra. Lidiane Nitsche

Geriatria, Clínica Médica e Medicina Paliativa

CRM/SC 15479 | RQE 11733 | RQE 11498 | RQE 17851

Dra. Lidiane é Médica Clínica, Geriatra, Paliativista, Pós-Graduada em Oncogeriatria e entusiasta do Envelhecimento bem-sucedido com independência, vitalidade e autonomia.

Professora Universitária e de Pós-graduações, ela entende que com o passar dos anos a chance de adquirir doenças aumenta e quando há um cuidado global desde mudança de estilo de vida, controle rigoroso de comorbidades e Planejamento de cuidados, a tendência é de que seja possível construir uma velhice que não nega as transformações do corpo/mente, mas que se adapta com sabedoria à nova realidade.